Jornal Escolar AE Muralhas do Minho | 2023-2024
Uma Aventura dos Sete
Rodrigo Barros Barbosa, 6.º A | 22-01-2024
Estava prestes a começar a reunião semanal do Clube dos Sete. O Pedro e a Joana encontraram-se à beira do barracão do seu jardim à espera do grupo. Quando os restantes chegaram, o Pedro decidiu jogar um jogo muito divertido, enquanto um deles se escondia, os outros tinham de o encontrar.
Foram para a Mata Pequena, fizeram uma votação e foi a vez do Carlos se esconder.
O Carlos escondeu-se no topo de uma árvore e, de repente, viu um homem vestido de preto a subir para a mesma árvore onde ele estava e ficou desesperado. Depois, o homem desatou a correr e subiu um grande muro. De seguida, o Pedro encontrou o Carlos e reparou que ele não estava bem.
Este contou que tinha visto um homem a saltar o muro e todos eles ficaram confusos, mas o Pedro também confirmou que o tinha visto.
No dia seguinte, houve um assalto no solar Milton e roubaram um valioso colar de pérolas. Os Sete foram falar com o dono do muro e o Pedro contou o que lhes tinha acontecido. O dono confirmou que o ladrão tinha sido um homem vestido de preto com meias às listas vermelhas e azuis.
Para saberes o resto da história, lê o livro. Escolhi-o por ser de aventuras e acabei por imaginar que era uma das suas personagens.
Charlie e a Fábrica de Chocolate
Rita Oliveira, 6.º A | 16-01-2024
A história é uma aventura de um menino chamado Charlie Bucket. Passa-se
numa cidade industrial.
Charlie é um menino bondoso e muito pobre que vive com os seus avós e
pais numa pequena casa. A sua sorte muda quando Willy Wonka, o dono da
famosa Fábrica de Chocolate Wonka, decide realizar um concurso. Ele
coloca cinco bilhetes dourados dentro das suas barras de chocolate e
quem os receber poderá visitar a fábrica. Charlie é um dos sortudos que
encontra um bilhete dourado e decide levar o seu avô José para explorar
a fábrica de Willy Wonka.
Lá eles encontram quartos e cenários incríveis, cada um com um doce
surpreendente e fantástico, como o rio de chocolate. No entanto, durante
a visita, as outras quatro crianças que ganharam os bilhetes dourados
sofrem consequências pelo seu comportamento desobediente. Por isso, são
castigadas e desqualificadas.
Se quiseres saber como termina a história, terás que ler o livro.
Gostei muito deste livro pois é muito criativo e engraçado. Ao lê-lo, dá vontade de experimentar todos os chocolates e as guloseimas que se produzem na fábrica do Willy Wonka.
Recomendo este livro porque também gostei muito do filme.
O pássaro da cabeça
Miguel Varajão, 6.º A | 15-01-2024
O pássaro da cabeça é um livro do escritor português Manuel António Pina. Trata-se de um conjunto de poesias sobre a imaginação e a criatividade, onde um menino tem um pássaro na cabeça e, através dessa relação, explora-se questões sobre liberdade, amizade e a capacidade de sonhar. É uma leitura cativante que incentiva a reflexão sobre a importância da fantasia e do mundo interior.
Um filho por encomenda
Mafalda Fernandes Costa, 6.º A | 12-01-2024
Um filho por encomenda de Luísa Ducla Soares fala sobre um rei
muito moderno que vivia sozinho no seu castelo com os seus robôs. Como
não gostava de nenhuma rainha, não teria sucessores. Foi então que pediu
às máquinas para lhe fazerem um filho perfeito.
Como programado, o filho nasceu no minuto, na hora e no dia previstos.
Mas, entretanto, o menino adoeceu e mandaram-no logo para o hospital.
Ele ficou muito triste e decidiu fugir. Um polícia viu-o perdido e
fez-lhe várias perguntas, porém ele não soube responder.
Enquanto isto, o rei estava a ler o Jornal do Reino, onde se
destacava a frase “O príncipe perfeito está desaparecido e até agora não
há nenhuma pista”, e no cantinho do jornal estava escrito “Rapazinho
abandonado na rua esfomeado e doente”. Nesse momento, o rei ficou muito
zangado, pois no seu reino havia várias cantinas e hospitais gratuitos.
Então, mandou chamar o menino abandonado ao castelo e foi quando reparou
que se tratava do príncipe perfeito, seu filho. Este disse ao rei que
queria ter um nome, pois toda a gente tinha um nome. Então, o pai
deu-lhe o nome de Felício Máquinas Malaquias, para ter o nome da mãe e
do pai.
Eu recomendo a leitura do livro Três histórias do futuro de Luísa Ducla Soares, porque é bastante interessante e divertido.
A cidade e as serras
Diogo Barros da Silva, 5.º B | 10-01-2024
A cidade e as serras de Eça de Queirós adaptado para os mais novos por António Torrado.
No final do século XIX, em Paris, Jacinto vivia num palacete com todo o conforto e fartura. Era grande amigo de Zé Fernandes, adorava engenhocas e tecnologia para o ajudar no dia a dia. Tinha, por exemplo, uma máquina para apertar ceroulas e um elevador para transportar a comida desde a cozinha até à sala de jantar. Entretanto, Zé Fernandes voltou para Portugal e quando regressou ao 202 dos Campos Elísios, o seu amigo não era o mesmo, pois estava sempre desanimado. A frase que mais usava era: “Que maçada, que seca!” Jacinto sofria de fartura, como dizia o Grilo. Ele tinha terras em Portugal e uma tormenta destruiu o jazigo de família. Deu ordem para a sua reconstrução e decidiu partir para o solar em Tormes, Portugal, para acompanhar as obras e transladação das ossadas de família.
Jacinto despachou carruagens com camas, colchões, sofás e mobílias para Portugal, mas as carruagens foram parar a Espanha. Durante a viagem, perdeu o seu fiel mordomo Grilo, que seguia noutra carruagem com as malas. Quando chegou a Portugal, não tinha nada, apenas a roupa que vestia, e o procurador não o esperava na estação de comboios, como combinado. Jacinto e Zé Fernandes seguiram para o solar de égua e foram recebidos pelo caseiro, mas nada estava tratado. Não havia móveis, não havia o conforto a que Jacinto estava habituado. Provou o melhor caldo da sua vida e repetiu várias vezes. Dormiu no chão. Deste modo, Jacinto aprendeu a sobreviver sem uma vida luxuosa. O dinheiro que ele tinha usou-o para restaurar a aldeia de Tormes, investir na agricultura, construir uma escola e melhorar as condições de vida da população. Casou com a afilhada do seu melhor amigo e constituiu família no seu solar, no Douro.
Gostei de ler o livro, porque acontecem muitas peripécias interessantes
ao longo da viagem.
Jacinto partilhou a sua riqueza com a população de Tormes,
experimentou viver com muito pouco e percebeu o que realmente é
importante na vida.
Recomendo a sua leitura porque a história tem uma mensagem importante:
“mais vale ter pouco dinheiro e ser feliz que ter muito dinheiro e ser
infeliz.”
Slime de David Walliams
Carlota Brandão, 6.º A | 09-01-2024
As personagens principais desta história são: Slime, Ned e a irmã,
Jemima.
A história passa-se na Ilha Sebenta.
É nessa estranha ilha que vive Ned, um rapaz de onze anos, que anda de
cadeira de rodas como ninguém. O pai de Ned é pescador e a mãe peixeira,
e passam o dia fora de casa, a trabalhar. A irmã mais velha chama-se
Jemima e adora pregar partidas (principalmente ao irmão).
Ned descobriu que, para o dia do seu aniversário, a irmã se preparava
para lhe pregar uma mega partida!!! Nesse dia, ele toma banho de imersão
e, ao descobrir a partida que ela lhe preparava, decidiu inverter a
situação. Resolveu juntar todos os frascos de gosmaque a irmã guardava
para lhe preparar o banho, e acabou por criar o “Slime”. Com ele viveu
grandes aventuras. Começou assim, na casa de banho, a história de uma
grande amizade. Com a ajuda de “Slime”, Ned conseguiu corrigir o que
achava que estava errado na Ilha Sebenta.
Achei este livro muito divertido e recomendá-lo-ia a jovens da minha idade, pois é muito fácil de ler. Ele mostra como as pessoas com deficiência (neste caso o Ned, que andava em cadeira de rodas) podem conseguir fazer algumas das coisas que as outras pessoas fazem. Para além disso, não é por ter uma deficiência que não se é uma boa pessoa! Ninguém é mais nem menos que alguém!!!
História de um gato e de um rato que se tornaram amigos
Ana Leonor, 6.º A | 08-01-2024
Era uma vez um rapaz chamado Max, que vivia com os pais e os irmãos.
Um dia, enquanto Max brincava com os irmãos no jardim, viu um gato numa
árvore, aparentemente assustado. Então, decidiu subir à árvore para o
tentar ajudar, mas subiu tão alto que também ficou com vertigens. Foi
preciso a intervenção dos bombeiros para salvar os dois.
Desde então, sempre que o Max ia brincar para o jardim, via o gato.
Começaram a brincar e o gato passou a chamar-se Mix.
Entretanto, o Max cresceu, ficou adulto e foi para a sua casa,
levando o Mix consigo.
Certo dia, alguém bateu à porta. Como sempre, o Mix foi em direção à
entrada, mas no percurso chocou contra uma caixa. Max, achando
estranho, foi ao veterinário e descobriu que o gato tinha ficado cego.
Alguns dias depois, Max foi a uma entrevista de emprego e teve de deixar
o Mix sozinho durante alguns dias.
Durante a ausência do seu dono, Mix ouviu barulho na dispensa. Quando
foi atrás dos sons, cheiro e tato, apercebeu-se que se tratava de um
rato. E não é que o rato também falava?
Eu gostei de ler este livro porque, apesar das diferenças entre estas
três personagens, a amizade fez com que juntos conseguissem ultrapassar
todos os obstáculos.
Eu recomendaria este livro, porque demonstra o quanto é importante
ter amigos. Sem eles, a vida é mais difícil.
“Once I began to read, I began to exist. I am what I read.” – Walter Dean Myers