Jornal Escolar | Ano Letivo 2022/2023
Escola a Ler
Carlota Brandão, 5.º A
O autor de Koiza é David Williams e o ilustrador é Tony Ross. O livro é recomendado para a minha idade e fala de como a birra de uma criança pode prejudicar tanto os pais como os filhos. As personagens principais são a senhora e o senhor Manso, pais da Magda, e a Magda.
O livro conta a história de uma criança que faz muitas birras e a quem os pais fazem as vontades todas. Desta vez, ela queria uma “koiza” de prenda pelo seu décimo aniversário.
Os pais não sabiam o que era aquilo. Então, foram às catacumbas da biblioteca da cidade onde viviam, procurar uma “koiza”, para satisfazer a vontade da filha, pois lá estaria a Monstropédia e podia ser que dissesse algo mais sobre a “koiza”.
A Monstropédia dizia que a “koiza” podia estar na floresta e o pai foi procurá-la lá. Passou alguns dias a procurar e, finalmente, encontrou-a. Voltou para casa com a “koiza”, que se transformou num balão de ar. Quando chegou a casa, viu que a sua esposa já tinha encontrado uma “koiza” na loja de animais de estimação.
Recomendo a leitura deste livro a todos os meninos da minha idade, porque é muito divertido e mostra que é importante dar valor à vida. Ter tudo não significa ser feliz.
Escola a Ler
Ana Loureiro, 5.º A
A história relata a aventura vivida por uma adolescente chamada Inês que, no 7.º ano, entrou para um colégio interno só para raparigas. Na fase inicial, a sua integração não foi fácil, pois as amigas, e até as primas, provocavam-na e isso causava-lhe um mal-estar enorme.
Adivinhavam-se tempos desafiantes! Contudo, com o tempo as coisas melhoraram e Inês até se viria a tornar numa pessoa bastante popular.
No 10.º ano, uma das primeiras atividades a que se propôs foi a participação num concurso para passar uma semana em Inglaterra, com uma família de acolhimento.
A Inês foi uma das 20 premiadas. Ficou muito contente! Entretanto, começou a namorar com um rapaz chamado Pedro.
Com a data de partida a aproximar-se, iniciou o contacto com a família que a iria receber em Inglaterra. Estava muito entusiasmada por conhecer pessoalmente a Rebecca, o David, o Lucas e o Thomas.
E chegou a hora de partir! «Here I come!»
A viagem foi cheia de emoções. Inês sentia muita curiosidade em saber o que a esperava no destino.
Um dia, vou querer fazer como a Inês!
Escola a Ler
Leonor Ferreira, 5.º A
As personagens de A Rapariga Rebelde: Aventuras na Escola são Elizabeth, Nora, Miss Belle, Miss Best e Miss Scott.
Elizabeth é uma miúda bonita, mas muito mimada e egoísta. Os seus pais decidem enviá-la para um colégio interno. Então, ela decide que vai ser a aluna mais problemática que já alguma vez por lá passou. Só assim poderá ser expulsa e voltar para casa.
Elizabeth arranja problemas na escola, ora na sala de aulas ora no recreio, cantina, em tudo o que é lugar, até mesmo com as suas colegas de quarto. No meio de tantas traquinices, Elizabeth é chamada à assembleia da escola. Por fim, ela pensa que vai ser expulsa e assim voltar para casa.
Em vez de ser expulsa, a assembleia faz um acordo com ela: pode regressar a casa no final do trimestre se durante esse tempo se portar bem, ser um exemplo para qualquer menina. Elizabeth fica surpreendida e desapontada, pois não era o que esperava.
Gostei muito deste livro e recomendo-o, porque é divertido e ensina que não se pode ser egoísta na vida.
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Martim Meirinho, 5.º A
Em O Terrível Barba de Fogo de Sir Steve Stevenson, os Lombinhos do Mar foram pescar, certo dia, quando de repente se aproximaram dois golfinhos que atiraram para dentro do barco uma caixinha de madeira. Jim abriu a caixa e lá dentro estava um pergaminho que continha uma mensagem do Presidente dos Capitães, um pirata chamado Mercúrio.
Remaram até à praia, e ali foi convocada uma reunião entre todos os Capitães Piratas existentes na ilha e respetivos alunos. Um dos capitães leu o pergaminho em alta voz, que informava que Mercúrio tinha capturado o seu maior inimigo: o terrível e perigoso Pirata Barba de Fogo, e que chegaria à ilha para o prender no final desse dia. Ficaram todos nervosos, mas continuaram com as suas atividades habituais, tendo os Lombinhos do Mar iniciado uma aula para aprender a dar tiros de canhão. Sucedeu que um dos Lombinhos do Mar, o Estibordo, adicionou pimenta explosiva a uma bala de canhão e, quando essa bala foi lançada, “voou” em direção ao navio de Mercúrio, perfurando o casco e libertando o temível pirata Barba de Fogo.
O Barba de Fogo pegou no seu sabre e nadou velozmente até à praia, onde aprisionou o Capitão Rede, Estibordo, Bombordo e Simon, atando-os a uma palmeira.
Conseguirão o Capitão Rede e os seus três “piratinhas” libertar-se e enfrentar o Barba de Fogo? Quem quiser saber tem de ler o livro.
Eu gostei deste livro porque é muito divertido. Aconselho a sua leitura porque, para além de divertido, é também muito interessante.
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Rodrigo Barbosa, 5.º A
O Ratinho Ricky tinha sido deitado ao mar, amarrado a uma jangada de pés e mãos, e tremia de medo. Uma onda bastava para virar a jangada e o Ratinho seria comido ou engolido pelos tubarões. De repente, Ricky ouviu uma voz que nunca mais haveria de esquecer: “Ratinho ao mar!”
O Ratinho Ricky foi recolhido pelo navio Camaleão. Quando acordou, o Pirata, um rato grande e gordo, informou-o onde estava e que quem subia a bordo do navio passava a ser pirata. A sexta regra do navio era clara: todo o desertor seria punido com a morte ou abandonado em alto mar.
O Ratinho Ricky explicou ao capitão do navio, uma jovem raposa vermelha, que, como a família era pobre e tinha contraído uma dívida que não conseguira pagar, as serpentes, por vingança, o tinham atirado ao mar.
Por fim, o capitão Fox deu um passo em direção ao Ricky para ele fazer o seu juramento: ser fiel à bandeira dos piratas e servir a embarcação, o navio Camaleão.
A Ilha do Nevoeiro é um livro escrito por Marco Innocenti e ilustrado por Simone Frasca. Recomendo a sua leitura. Este livro era da minha irmã mais velha e foi ela que me aconselhou a lê-lo.
Escola a Ler
Pedro Barbeitos Esteves, 5.º A
Era uma vez um macaco que andava de bata e sacola como se fosse para a escola, mas não ia. Era tudo a fingir.
Tinha um grande rabo que lhe saia da bata e, por isso, os rapazes, quando o viam passar, gozavam com ele.
O Macaco ficava triste com a situação, e, sendo assim, decidiu ir ao barbeiro para que este lhe cortasse o rabo com uma navalha. E assim foi.
O Macaco sem rabo, vaidoso e corajoso, foi para a rua mostrar os seus novos preparos.
Estavam uns homens à conversa numa esquina, quando viram passar o Macaco, e gozaram com ele, porque nunca tinham visto um macaco sem rabo.
O Macaco ouviu e foi a correr ao barbeiro na esperança de reaver o seu rabo. Mas em vão! O barbeiro tinha-o deitado fora e a camioneta levara-o. O Macaco, furioso, fez um disparate: roubou a navalha do barbeiro e fugiu com ela.
Para saberes o resto da história, lê o livro de António Torrado!
Recomendo este livro porque, com ele, aprendi que as outras pessoas podem elogiar-nos, mas, no fundo, poderão estar a gozar connosco, como aconteceu ao macaco. O importante é gostarmos de nós como somos.
Escola a Ler
Rita Oliveira, 5.º A
“Passou um ano desde que Ben perdeu a sua adorada Avozinha Gângster, mas a lenda da Gata Preta continua viva!”
A história começa com a informação de que têm acontecido muitos roubos em Londres: o roubo da máscara de Tutankhamon, da taça do campeonato do mundo e o da estátua de cera da Rainha Isabel II.
Então, o protagonista, Ben, tentou ajudar a resolver os crimes, especialmente quando pensou ter visto a ladra conhecida como a Gata Preta. Perseguiu-a, indo parar ao Palácio de Buckingham. Foi aí que descobriu que a Gata Preta era, afinal…
Lê o livro Avozinha Gângster Ataca de Novo, de David Walliams, para descobrires a identidade da Gata Preta.
Gostei muito deste livro. Foi o mais bonito que eu já li, pois é muito comovente. Fiquei interessada nos lugares que foram mencionados ao longo da história e vou pesquisar mais sobre eles.
Neste livro, encontrei as palavras Kebab e Doner Kebab, que desconhecia. Fiquei a saber que é um tipo de comida tradicional turca rápida, à venda na rua ou em restaurantes.
Aprendi muito sobre vários sítios em Londres, o que aumentou o meu interesse em visitá-los, especialmente o museu Madame Tussauds.
Sem dúvida que recomendo a leitura deste livro, mas convém ler o primeiro da série para entender este.
Reportagem
No dia 14 de março, foi anunciado o livro vencedor de ‘Miúdos a Votos’, no que se refere ao secundário, na nossa escola. Sabem quem foi o vencedor? Os sete maridos de Evelyn Hugo, a mais recente sensação literária, capaz de cativar os jovens valencianos!
Com 35 pontos, este livro conseguiu o primeiro lugar do pódio, sendo seguido pelos livros O rapaz do pijama às riscas, que ficou em segundo lugar, e Foi sem querer que te quis, que ocupou o terceiro lugar no pódio.
Este projeto, em que participaram as turmas do 7.º ano e do 10.º ano da escola, tinha também como objetivos desenvolver o lado cognitivo e criativo dos alunos, o gosto pela leitura e o conhecimento de novos livros. Os participantes tinham que desenvolver ideias criativas e únicas para assim conseguirem elevar o seu livro à categoria de “o livro mais fixe”.
Mas afinal, sobre o que trata Os sete maridos de Evelyn Hugo?, estão a perguntar-se. Bem, neste livro, acompanhamos a história de vida de uma das mulheres mais famosas que alguma vez já pisou as ruas de Hollywood e que foi considerada uma das maiores sex symbols dos anos 1950. Sim, estou a falar de Evelyn Hugo, a protagonista do nosso livro, e pelos vistos, mesmo sendo uma personagem fictícia, Evelyn consegue cativar tanto as outras personagens do livro como os leitores, com a sua forma tão peculiar de ser e a sua vida dramática e envolvente. Este livro aborda, dito por uma das pessoas entrevistadas “tópicos importantes e interessantes”, como, por exemplo, a pedofilia, a sexualização laboral, a violência doméstica, a comunidade LGBTQIA +... e muitos outros temas.
Mas será que os integrantes do grupo que trabalhou o livro gostaram? Para descobrir a sua opinião, fizemos uma entrevista a dois dos seus elementos, que responderam:
A: “Adorei, provavelmente um dos meus livros preferidos, é um daqueles livros que de certeza vou voltar a ler.”
B: “Achei um bom livro e toda a gente o deveria ler, pois não fala apenas de alguém que se casou sete vezes.”
E como será que foi ganhar o ‘Miúdos a Votos’? Será que o grupo estava à espera desta grande conquista?
A: “Por um lado sim, porque, na minha opinião, este era o livro que tinha mais tópicos importantes relacionados com a sociedade atual, e isso leva as pessoas a relacionar-se com o que estão a ler. Mas, por outro lado, não, porque sei que muitos dos jovens da nossa idade não querem saber de coisas relacionadas com os direitos humanos.”
B: “Sim, o nosso livro é o melhor.”
Para finalizar, queremos dar os parabéns não só à equipa do livro vencedor, senão também às restantes equipas, já que todas se esforçaram bastante para provar que o seu livro era “o mais fixe”.
Repórter: Eva Ferreira, 10.º B
Uma obra multifacetada
Clube de Leitura 12.º B
A obra As viagens de Gulliver pode ser considerada, à primeira vista, um livro infantil, mas, na nossa opinião, é uma obra ímpar e notável que aborda assuntos sensíveis, embora camuflados numa autêntica sátira. Trata-se de um romance satírico em que são narradas as quatro viagens de um cirurgião, cansado da rotina, que resolveu embarcar em várias aventuras marítimas.
Pese embora a aparente simplicidade da obra, dado adotar a forma de uma narrativa contada para crianças, este livro está repleto de críticas, referências e reflexões dificilmente detetáveis para um leitor comum. De facto, é impressionante como o autor nos deleita com as suas visões do mundo real através de uma aventura fantástica, mas o leitor tem de ser avisado e conhecedor da época do autor para entender as críticas veladas. Por exemplo, na primeira viagem, Gulliver depara-se com duas povoações em guerra pela maneira como se deveria quebrar um ovo, havendo quem defendesse a tradição e também quem discordasse dos costumes. Desta maneira, são ilustrados os dois partidos políticos ingleses da época do autor: os conservadores que se posicionavam em prol das tradições e os liberais que pretendiam inovação.
Por outro lado, a quarta aventura surpreende-nos pela forma como o narrador critica a raça humana. Nesta aventura, os cavalos, presentes na última viagem, veem os seres humanos e interpretam as suas atitudes de maneira realista, lúcida e perturbadora, sendo eles a dominar tudo, enquanto os seres humanos são completamente irracionais. O próprio protagonista cria uma aversão crescente aos humanos, manifestando até a vontade de permanecer nessa civilização onde os equídeos governavam, com base na razão absoluta, de forma inteligente e fazendo uso da palavra. Em contrapartida, os homens lá presentes vivem na selva todos sujos e Gulliver foi rejeitado pelos cavalos por se parecer a estes últimos, o que nos leva a pensar que, enquanto raça supostamente racional, o ser humano age com base no raciocínio, ignorando, muitas vezes, o que é moral, ética e emocionalmente correto.
Em suma, globalmente é uma obra que merece ser lida e interpretada, visto que ilustra a sociedade inglesa do século XVIII e enceta uma crítica feroz à raça humana. Se nos limitarmos a uma leitura mais superficial, trata-se de uma viagem fantástica, relatada através de uma prosa deliciosa, garantindo fãs de todas as idades.
Texto: Martim Ribeiro; Marco Ferreira; Bruno Sousa; Pedro Sousa; Rodrigo Nunes.
As Mil e Uma Noites
Clube de Leitura 12.º B
O Clube de Leitura, dinamizado pelo 12.º B, deixa-vos dois enigmas sobre o livro As Mil e Uma Noites. Esperamos que consigam decifrá-los, pois as pistas encontram-se em cada uma das quadras.
Tenho o poder
Sobre todo o meu país,
Mas não deixarei morrer
A mulher que no final sempre quis!
Quem sou eu?
Para conseguir sobreviver,
Uma história tive de contar,
Mas no final sem saber
Fi-lo apaixonar!
Quem sou eu?
Trabalho realizado por: Ana Beatriz, Joana Salvador, Sara Barbosa e Paulo Carvalho
O Tatuador de Auschwitz, Heather Morris
Opinião
Pessoalmente, adoro romances e relatos da Segunda Guerra Mundial, por
isso esta combinação de ambos é ideal para mim.
É um livro emocionante e extremamente humano, um reflexo do quão o amor
nos pode retirar do fundo do poço.
Foi-me fácil retirar uma lição de moral: mesmo quando está escuro e
parece que o destino é incerto, há uma luz. Há sempre algo de bom no
mal, algo que nos dá força.
Recomendo a leitura porque mais que um livro, é uma história de pessoas
inspiradoras que vale a pena conhecer.
“Eu tatuei o número dela no seu braço esquerdo e ela tatuou o seu
número no meu coração.”
“Algures, a minha família está a ver estas mesmas estrelas e a
perguntar-se onde estarei. Só espero que encontre nelas mais consolo do
que eu.”
Mariema Conde, 9.º A
“I kept always two books in my pocket, one to read, one to write in.” – Robert Louis Stevenson