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A Páginas Tantas

Qual foi o barulho mais violento de sempre?

Indonésia, 1883. O Krakatoa, cujo nome significa “monte silencioso”, era um vulcão de 2000 metros de altura, adormecido há cerca de dois séculos. De repente, a 20 de maio, despertou e emitiu uma nuvem de vapor. Depois de umas semanas de calma, retomou a sua atividade e, nos dias 26 e 27 de agosto, sucedeu a grande tragédia. Explodiu, literalmente, projetando 50 milhões de toneladas de cinzas até 55 km de altura.

A detonação foi tão potente que pôde ser ouvida na Ilha Rodríguez, a uma distância de 4700 km: foi o ruído mais forte jamais ouvido. Uma vez esvaziado o seu conteúdo, o vulcão desmoronou-se de imediato no oceano, provocando grandes ondas de 20 a 40 metros de altura, que arrasaram inúmeras cidades e provocaram 36.000 mortos.

Uma oscilação anormal das águas registou-se até no Canal da Mancha, a 18.000 km dali. Mas isso não foi tudo: as nuvens de cinza que começaram a girar em volta da Terra provocaram uma descida de temperaturas de cerca de 0,3°C. No lugar do velho vulcão encontra-se hoje o Anak Krakatoa, o “filho de Krakatoa”, felizmente menos ativo que o seu “pai”.

Um vulcão foi a origem do mito da Atlântida. Verdadeiro ou falso?

É possível: em 1500 a.C., a explosão do vulcão da ilha de Santorini, no Mediterrâneo, provocou um imenso maremoto. Segundo alguns historiadores, pôde ter sido a origem do mito da Atlântida, a cidade submersa. Mas esta é apenas uma entre muitas hipóteses.

Facto curioso

Em 2010, cinzas vulcânicas paralisaram o tráfego aéreo na Europa. Nuvens de cinzas expelidas pelo vulcão do glaciar Eyjafjallajokull, no sul da Islândia, obrigaram ao encerramento do espaço aéreo em diversos aeroportos europeus, deixando dezenas de milhares de passageiros em terra.

Mais respostas às perguntas que nunca te fizeste, Philippe Nessmann.

“It is not that I’m so smart. But I stay with the questions much longer.” – Albert Einstein