Bullying e ciberbullying
Ninguém pode ofender-te em ambiente digital.
– Artigo 12.º da Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital
Atividades
O bullying, o ciberbullying e outras formas de violência são fenómenos que se registam com uma frequência preocupante nas vidas dos jovens, podendo ter consequências devastadoras. É muito importante ajudar a prevenir e evitar todas as formas de violência.
Bullying
Podemos definir bullying como um conjunto de comportamentos agressivos, entre pares, de modo intencional e repetido, que afetam e causam dano – a nível físico, verbal, social e psicológico – aos jovens envolvidos. Nestas situações, há uma relação de desequilíbrio de poder entre o agressor e a pessoa que é agredida.
São exemplos de bullying: empurrar, amarrar ou prender; dar bofetadas, murros ou pontapés; cuspir, morder; roubar dinheiro ou outros bens pessoais; rasgar roupa ou estragar objetos; gozar, fazer comentários negativos ou críticas humilhantes; espalhar rumores, boatos ou comentários negativos.
Os jovens que sofrem de bullying podem sentir maior tristeza, diminuição de autoestima, desmotivação e baixa de rendimento escolar, perturbações alimentares e de sono, e maior propensão para comportamentos depressivos.
Ciberbullying
O ciberbullying consiste em humilhar, excluir ou até agredir alguém, de forma repetitiva e sistemática, através de ações virtuais. São várias as formas de comunicação, com recurso à internet, que possibilitam este tipo de agressão.
Qualquer jovem pode ser vítima de ciberbullying através de: emails ou mensagens recebidas com ofensas, insultos ou ameaças; emails ou mensagens recebidas contendo vídeos ou fotos que causam desconforto ou embaraço.
As consequências do ciberbullying nas vítimas são idênticas às do bullying.