A Páginas Tantas
Como detetar notícias falsas
É manchete?
Verifica no corpo da notícia se a manchete não está a exagerar os factos.
Qual é a data da notícia?
Na informação manipulada é comum haver uma data que não corresponde ao período a que se refere a notícia.
Conheces a publicação?
Se não conheces, procura no website e verifica quem são os jornalistas e os seus responsáveis editoriais.
Costumas reparar no endereço eletrónico (URL)?
Começa a fazê-lo. Há websites que se fazem passar por outros, mas no endereço percebe-se logo que não são os verdadeiros.
As imagens são impressionantes?
Não as partilhes antes de as verificar. Há ferramentas simples de usar: o Google Reverse Image Search ou o TinEye. Encontrarás a origem da imagem e perceberás logo se é uma falsificação. Atenção: tem o cuidado de não colocares imagens pessoais nestas plataformas. Ao fazê-lo, estás a disponibilizá-las online e podem vir a ser utilizadas por terceiros.
A notícia causou-te um grande impacto emocional?
Então está alerta. As notícias falsas normalmente procuram gerar esse estado emocional. Copia o título da notícia e faz uma busca num motor de busca (ex. Google), vê se ela existe em jornais sérios e independentes. Se a informação for verdadeira, podes ter a certeza que um jornal de referência já a divulgou. Se isso não aconteceu… duvida. E, essencialmente, não partilhes.
A notícia apela a que acredites nela?
Desconfia. As notícias verdadeiras baseiam-se em fontes, não em atos de fé. Os jornalistas não pedem que se acredite neles, sustentam as notícias em factos e fontes credíveis e é assim que conferem credibilidade ao seu trabalho.
Fonte: CNCS; LUSA
GLOSSÁRIO
Ato de fé: atitude que exprime uma profunda convicção em relação a uma
causa ou a uma ideia, mas sem base factual ou provas científicas.
Credibilidade: Digno de crédito.
Manchete: Título principal numa edição de jornal.
“The function of education is to teach one to think intensively and to think critically.” – Martin Luther King, Jr.