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A Páginas Tantas

Na estrada: as transformações da década de 1960

No início da década de 1960, as poucas pessoas na Europa que possuíam um automóvel deslocavam-se em estradas lentas e mal sinalizadas. Com a explosão na aquisição de automóveis, surgiu a autoestrada, um conceito radicalmente novo. De súbito, era possível percorrer grandes distâncias em menos tempo.

Na década anterior, tinha havido um aumento geral no tráfego. Em Londres, o número de carros duplicou; em Paris, as novas zonas azuis reduziram o tráfego. Nova Iorque teve que construir vias rápidas urbanas para aliviar a congestão.

Na Europa, as autoestradas, sem semáforos ou rotundas que retivessem o fluxo de veículos, surgiram na década de 1960. A sinalização era incoerente e difícil de ler, por isso, em 1964, John Kinneir e Margaret Calvert redesenharam os sinais de trânsito britânicos que se tornariam no modelo seguido em todo o mundo.

Alec Issigonis, nascido na Turquia e designer da Morris Motors, pensou que podia criar um carro popular com grande longevidade se evitasse um estilo muito marcante. O seu Mini (1959) tornou-se um enorme sucesso, sendo produzido durante 30 anos. O carro contava com uma série de inovações fantásticas para reduzir o seu tamanho.

Com o seu estilo aerodinâmico, o Porsche 911 (1964) tomou de assalto o mundo das corridas, vencendo o Rali de Monte Carlo em 1968, 1969 e 1970.

Seleção do texto: Rodrigo Pereira Rodrigues, n.º 15, 7.º F
Fontes: Anos 60, A Era do Plástico, Julia Bigham / Ilustração: Donghyun Lim

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