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Amores e paixões

Antes de te apaixonares ou de sentires amor parece que não consegues controlar a tua impaciência, o teu desejo de que alguém apareça e te “arrebata”, te deixe nas nuvens. Mas o amor não se encomenda. Aparece, sem data marcada. Idealizamos namorados e namoradas, construímos ideais.
Há muitas formas de definir o amor. Tantas quantas pessoas diferentes o sentem. Geralmente, é consensual que o amor é um conjunto de sentimentos e não um só. Esses sentimentos levam-nos a apreciar outra pessoa como alguém muito especial, com quem nos preocupamos mais do que com a maioria das outras pessoas que conhecemos. Uma maneira de distinguirmos o amor apaixonado do amor por um amigo ou amiga, pode ser o desejo ou a atração sexual.
O amor sereno é o sorriso, o que nos faz feliz quando estamos tristes. O que nos faz acreditar de novo no mundo, nas pessoas, recuperar a nossa confiança. Damos e recebemos prazer, amamos e sentimo-nos amados. Há tranquilidade.
Quando começamos a apaixonar-nos por alguém, a sensação é diferente. Pode começar com uma sensação de angústia, de insegurança, aquela “dor no estômago” ou aperto no peito quando o telemóvel toca ou se recebe uma mensagem. O coração acelera, dizemos coisas que não nos “saem bem”, coramos quando recebemos um elogio, um “piropo” ou uma frase mais romântica da pessoa por quem nos estamos a apaixonar.
Adormecemos a pensar na pessoa. Quando acordamos, lá está ela na nossa cabeça. Sorrimos ou ficamos ansiosos a pensar se a vamos ver, quando, onde, como, o que vai acontecer?! O apetite, habitualmente, diminui e fantasiamos e imaginamos muito as situações. Fazemos coisas que nunca tínhamos julgado ser capazes de fazer.
Resumidamente, uma pessoa apaixonada parece estar “no mundo da lua”, abstraída em pensamentos.
Ilustração: Gabi Vasko.
Atividades
Para saber mais: A atração pelo outro
“Only you can control your future.” – Dr. Seuss