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A Páginas Tantas

Os Lusíadas, uma homenagem épica

Imagem: Bruno Ferreira

Os Lusíadas é um poema épico da autoria de Luís de Camões. Foi publicado pela primeira vez em 1572 e narra a descoberta do caminho marítimo para o Oriente por Vasco da Gama. É uma epopeia clássica, que glorifica, nas suas estrofes, os mitos, as figuras e a história de Portugal.

Para o tratamento literário do tema central – o descobrimento do caminho marítimo para a Índia, – Camões criou uma fábula mitológica onde os deuses entram em conflito por causa da viagem de Vasco da Gama, gerando-se uma verdadeira intriga.

O poema camoniano tem um herói coletivo – o povo português. No final, os homens são mitificados.

A obra é composta por dez Cantos, cada um deles com um número variável de estrofes – oitavas (estrofes de oito versos com estrutura rimática abababcc).


ESTRUTURA INTERNA DA OBRA

Os Lusíadas divide-se em quatro partes:

Proposição – introdução, apresentação do assunto e dos heróis (estrofes 1 a 3 do Canto I);

Invocação – o poeta invoca as ninfas do Tejo e pede-lhes a inspiração para escrever (estrofes 4 e 5 do Canto I);

Dedicatória – o poeta dedica a obra ao rei D. Sebastião (estrofes 6 a 18 do Canto I)

Narração – a narrativa da viagem, partindo do meio da ação para voltar atrás no tempo e explicar o que aconteceu até ao momento na viagem de Vasco de Gama e na história de Portugal, e depois prosseguir na linha temporal.
O epílogo conclui a obra (estrofes 145 a 156 do Canto X).


PLANOS TEMÁTICOS

Os planos temáticos da obra são:

Plano da viagem – onde se trata da viagem da descoberta do caminho marítimo para a Índia de Vasco da Gama e dos seus marinheiros;

Plano da História de Portugal – são relatados episódios da história dos portugueses;

Plano das considerações do poeta – Camões refere-se a si mesmo enquanto poeta admirador do povo e dos heróis portugueses;

Plano da mitologia – são descritas as influências e as intervenções dos deuses da mitologia greco-romana na ação dos heróis.


Palavras cruzadas, exercício de correspondência e sopa de letras.

“Numa mão sempre a espada e noutra a pena.” – Luís de Camões