Wonder: encantador, de R. J. Palacio

Wonder é a história de Auggie Pullman, um menino de dez anos que deseja ser normal. Ele faz coisas normais — come gelado, anda de bicicleta, joga Xbox. Por dentro, Auggie sente-se normal. Mas os miúdos normais não fazem outros miúdos normais fugir do parque infantil, aos gritos, e crianças normais não são olhadas fixamente onde quer que vão.

Nascido com uma anomalia facial, Auggie foi educado em casa pelos pais durante toda a sua vida. Agora, pela primeira vez, irá frequentar uma escola — e está com medo. Tudo o que ele quer é ser aceite — mas conseguirá convencer os seus novos colegas de turma de que, no fundo, é igual a eles?

Esta é uma história sensível e brilhante, narrada não só por Auggie, mas também pela sua irmã mais velha, pelos colegas de turma e por outras crianças que fazem parte da sua vida.

Na história, o professor Browne, dá à turma um “preceito” mensal e incentiva os alunos a seguirem esses princípios ou regras ao tomarem decisões.

“— Tipo lema! — disse o Stôr Browne, acenando com a cabeça e continuando a escrever no quadro. — Como uma citação famosa. Como uma frase num bolinho da sorte, algum adágio ou regra básica que vos motive. No fundo, um preceito é qualquer coisa que nos oriente ao tomarmos decisões acerca de coisas realmente importantes.”

O primeiro preceito do professor Browne para o ano letivo é: “Quando puderem escolher entre ter razão e ser gentis, prefiram ser gentis.”

Este preceito torna-se parte integrante e simbólica de Wonder. Ao longo da história, muitas das personagens enfrentam decisões difíceis, obrigando-as a questionar a forma como se comportam em relação aos outros.

Seleção de frases que fazem pensar

“É como por vezes ver certas pessoas e não conseguirmos imaginar como seria estar no seu lugar, seja alguém numa cadeira de rodas ou alguém que não consiga falar. Só que eu sei que sou essa pessoa para os outros, talvez para cada uma das pessoas presentes naquele auditório. Para mim, contudo, sou apenas eu mesmo. Um miúdo normal.”

“Acho que deveria haver uma regra em que todos tivessem direito a uma ovação de pé pelo menos uma vez na vida.”

“Mais gentil do que o necessário. Porque não basta ser gentil. Deve-se ser mais gentil do que o necessário.”

“Nós, como seres humanos, carregamos connosco não apenas a capacidade de ser gentis, mas a própria escolha da gentileza.”

“Coragem, gentileza, amizade, caráter. Estas são as qualidades que nos definem como seres humanos e nos conduzem ocasionalmente à excelência.”

Wonder: encantador, de R. J. Palacio, está disponível na tua biblioteca escolar.