Jornal Escolar AE Muralhas do Minho | 2024-2025
Livros que aguardam um lugar nas estantes da tua biblioteca escolar
Leitura | 21-11-2024
Beth Vrabel escreve com humor e empatia sobre uma rapariga que quer livrar-se das suas memórias embaraçosas antes de deixar o ensino básico para trás.
Os primeiros oito anos de educação de Penelope McGee foram um desfiar de humilhações. Agora, ela está à procura de redenção e de um pouco de vingança.
Desde o seu autorretrato no jardim de infância até ao sétimo ano em que... bem, ela não fala do sétimo ano. Nunca.
Depois de ouvir dizer que o ensino secundário vai ser um recomeço para todos, Pipi, temendo que as suas oito humilhações a sigam nos corredores da nova escola, decide corrigir os erros da sua educação inicial e salvar outros inocentes do mesmo destino de gozo e riso. Pipi McGee está à procura de redenção, mas também se vai vingar.
As respostas para algumas perguntas não são fáceis. O que estou a sentir é normal? Estas mudanças são normais? Eu sou normal? Como sei se estou a fazer as escolhas certas? Como me devo comportar? Como corrijo os erros que cometi?
Na adolescência, temos sempre muitas dúvidas sobre a nossa identidade, o nosso corpo e a forma como nos relacionamos com os outros. Vamos falar sobre aquilo é um guia abrangente, em banda desenhada, onde são abordados muitos dos temas que te preocupam, contados do ponto de vista de adolescentes como tu: relações, amizades, género, sexualidade, anatomia, imagem corporal, sexo seguro, ciúmes ou rejeição.
Discordar é o desporto com mais praticantes em todo o mundo. Toda a gente discorda de quase tudo e existem provocações e indignações para todos os gostos.
Pelo Contrário reúne cinquenta temas polémicos que dividem opiniões. Pretende fazer-nos compreender a posição do adversário, o seu entendimento diferente.
Uma opinião é inútil se nos recusarmos a a entender outras, opostas. Pelo Contrário reúne factos sobre um número significativo de assuntos difíceis de resolver, sobretudo os mais controversos, os mais polémicos.
Ruth Chan adora a sua cidade natal, Toronto. Comer batatas fritas com sabor a ketchup e conviver com os seus melhores amigos é o melhor da vida. Mas tudo isso muda quando o pai arranja um novo emprego em Hong Kong e têm de regressar. A mãe está entusiasmada por se reunir com a família, mas Ruth nem por isso. As aulas são mais difíceis, o seu cantonês não é suficientemente bom e os pais nunca estão por perto. Nada se parece com a sua casa, o que a faz sentir-se sozinha e completamente desenraizada. Com a ajuda do pai e das suas histórias sobre como a família se apoiava na força, na coragem e uns nos outros para sobreviver aos momentos mais difíceis, Ruth aprende a criar as suas próprias raízes.
Em A Poeta X de Elizabeth Acevedo, uma adolescente conta a sua história através de uma poesia intensa e crua. Xiomara Batista sente-se sem voz e incapaz de se esconder na cidade onde vive. Desde que o seu corpo ganhou curvas, aprendeu a deixar a raiva falar através dos punhos. Em contraste com as regras da mãe, Xio tenta expressar as suas próprias crenças através da poesia e derrama toda a sua frustração e paixão nas páginas de um caderno, recitando as palavras para si mesma como se fossem orações.
No seu romance de estreia, Elizabeth Acevedo aborda dúvidas e experiências frequentes da adolescência – religião, relacionamentos e autoaceitação – apresentando-as através das lentes da herança afro-latina de Xiomara. A narrativa é incrivelmente viciante e deliciosamente rítmica, implorando para ser lida em voz alta.
“I think books are like people, in the sense that they’ll turn up in your life when you most need them.” – Emma Thompson